O Mosteiro de Santa Clara-a-Nova, também designado como Convento da Rainha Santa Isabel, foi erguido no século XVII em substituição ao antigo mosteiro medieval de Santa Clara-a-Velha, vítima das inundações periódicas do rio Mondego. Era um verdadeiro mosteiro de clausura franciscana e não um simples convento.

Constitui-se em um importante repositório de arte portuguesa dos séculos XIV a XVIII e guarda as relíquias da Rainha Santa Isabel, fundadora do mosteiro antigo.

O convento de Santa Clara de Coimbra foi fundado nos inícios do século XIV. Santa Isabel de Aragão, Rainha de Portugal, esposa de Dinis de Portugal, foi a principal benfeitora da instituição nos seus inícios, tendo-o escolhido como lugar de seu sepultamento.

As constantes inundações de que era vítima o primitivo mosteiro levaram à decisão de construir um novo edifício para a comunidade de clarissas. Desse modo, as obras do novo convento começaram em 1649, com projeto de João Torriano, frade beneditino, engenheiro-mor do reino e professor de matemática da Universidade de Coimbra. Vários edifícios conventuais encontravam-se concluídos em 1677, quando se mudaram as últimas monjas. A igreja foi concluída e sagrada em 1696.

O grande claustro, construído pelo húngaro Carlos Mardel, foi custeado por João V de Portugal em 1733.

 

Mosteiro Santa Clara-a-Nova Coimbra - O Basófias

 

Mosteiro Santa Clara-a-Nova Coimbra - O Basófias

 

Mosteiro Santa Clara-a-Nova Coimbra - O Basófias

Mosteiro Santa Clara-a-Nova Coimbra - O Basófias

 

Mosteiro Santa Clara-a-Nova Coimbra - O Basófias

 

Mosteiro Santa Clara-a-Nova Coimbra - O Basófias